Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Dittrich G.

#1 - Matrix metalloproteinases 2 and 9 in rabbits with doxorubicin-induced cardiomyopathy

Abstract in English:

Some studies have shown the role played by matrix metalloproteinases and their inhibitors in doxorubicin cardiotoxicity. In this study, we sought to investigate how plasma and myocardial MMP 2 and 9 perform in rabbits with doxorubicin-induced cardiomyopathy, searching for a correlation between the activity of these collagenases and cardiac remodeling. Cardiomyopathy was induced by doxorubicin given intravenously twice a week for six consecutive weeks. Plasma MMP activity and the echocardiogram were assessed at baseline, and at 15 and 45 days after first injection of doxorubicin. The myocardial activity of these enzymes was solely evaluated in nine rabbits at 45 days, and results were compared with nine healthy controls. We only identified the full-length forms of both MMP 2 and 9 throughout the study. The plasma pro-MMP 2 reduced along the deterioration of cardiac function, while the pro-MMP 9 increased significantly at T45 as compared to baseline and T15. A negative significant correlation was found to exist between the plasma activity of pro-MMP 2 and mitral E-to-mitral septal annular early diastolic velocity ratio, which is an estimate of mean left atrial pressure and congestion. Only pro-MMP 2 was found in myocardial samples, and mean activity of such enzyme was statistically lower than that recorded for healthy controls. Although no active form was documented for either collagenase, the duration of the treatment with doxorubicin played a role in the alteration of plasma pro-forms activity. However, these changes could not be associated with most echocardiographic parameters that are supportive of cardiac remodeling.

Abstract in Portuguese:

Alguns estudos já demonstraram o papel exercido pelas metaloproteinases de matriz e seus inibidores na cardiotoxicidade promovida pela doxorrubicina. Assim, este estudo teve como objetivo investigar o comportamento das MMPs 2 e 9 plasmáticas e miocárdicas em coelhos com cardiomiopatia induzida pela doxorrubicina, buscando determinar se há correlação entre a atividade dessas colagenases e o remodelamento cardíaco. A cardiomiopatia foi induzida pela doxorrubicina aplicada por via intravenosa duas vezes por semana ao longo de seis semanas consecutivas. A atividade plasmática das MMPs e o ecocardiograma foram avaliados no momento basal e aos 15 e 45 dias após a primeira aplicação da doxorrubicina. A atividade miocárdica dessas enzimas foi quantificada em apenas nove coelhos aos 45 dias e os resultados comparados com outros nove controles saudáveis. Foram identificadas apenas as formas inativas das MMPs 2 e 9 durante todo o estudo. A pro-MMP 2 plasmática reduziu à medida que a função cardiaca se deteriorou, enquanto a pro-MMP 9 aumentou significativamente em T45 quando comparada aos momentos basal e T15. Houve correlação negativa significativa entre a atividade plasmática da pro-MMP 2 e a relação entre E mitral e a velocidade anular mitral no início da diástole, um parâmetro que permite estimar a pressão atrial esquerda média e a congestão. Apenas a pro-MMP 2 foi documentada nas amostras miocárdicas dos coelhos com cardiomiopatia e atividade media dessa enzima foi estatisticamente menor que aquela observada nos controles saudáveis. Embora a forma ativa de ambas as colagenases não tenha sido identificada, o tempo de tratamento com doxorrubicina interferiu na atividade das formas inativas plasmáticas. Contudo, essas alterações não se associaram com a maioria dos parâmetros ecocardiográficos que indicam remodelamento cardíaco.


#2 - Vasovagal tonus index in dog with myxomatous mitral valve disease, 37(10):1181-1186

Abstract in English:

ABSTRACT.- Brüler B.C., Giannico A.T., Dittrich G. & Sousa M.G. 2017. Vasovagal tonus index in dog with myxomatous mitral valve disease. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(10):1181-1186. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná, Campus Agrárias, Juvevê, Rua dos Funcionários 1540, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: bbruler@gmail.com The vasovagal tonus index (VVTI) is a useful and assessable index, obtained from standard ECG recordings, that is used to estimate heart rate variability (HRV), and may provide valuable information regarding the likelihood of progression into congestive heart failure (CHF). In this paperwork, we investigated how the vasovagal tonus index (VVTI) behaves in dogs with naturally-occurring myxomatous mitral valve disease (MMVD) Electrocardiographic (ECG) recordings and echocardiographic data of 120 patients diagnosed with MMVD were reviewed. The VVTI was calculated from twenty consecutive RR intervals for each dog enrolled in the study. Lower VVTI values were found in MMVD patients in American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM) stage C compared with stages B1 and B2. Values were also lower in patients with severe cardiac remodeling. When a cut-off value of 6.66 is used, VVTI was able to discriminate MMVD patients in stage C from B1 and B2 dogs with a sensitivity of 70 per cent and a specificity of 77 per cent. MMVD dogs in which VVTI is lower than 6.66 are 30% more likely to develop congestive heart failure (CHF).

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Brüler B.C., Giannico A.T., Dittrich G. & Sousa M.G. 2017. Vasovagal tonus index in dog with myxomatous mitral valve disease. [Índice de tônus vasovagal em cães com doença mixomatosa da valva mitral.] Pesquisa Veterinária Brasileira 37(10):1181-1186. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná, Campus Agrárias, Juvevê, Rua dos Funcionários 1540, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: bbruler@gmail.com O índice de tônus vasovagal (ITVV) é uma ferramenta útil e acessível, obtida por meio de traçados eletrocardiográficos convencionais (ECG), utilizada para calcular a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), podendo também fornecer informações valiosas referentes à probabilidade de desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Neste trabalho, foi investigado como o ITVV se comporta em cães com degeneração mixomatosa da valva mitral (DMVM) de ocorrência natural, ECGs e exames ecocardiográficos de 120 pacientes diagnosticados com DMVM foram avaliados. O ITVV foi calculado a partir de 20 intervalos RR consecutivos para cada cão envolvido. Valores menores de ITVV foram encontrados em pacientes em estágio C de doença mitral pela classificação do American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM), comparado com pacientes em estágio B1 e B2. Valores também foram menores em pacientes com remodelamento cardíaco importante. Quando um valor de corte de 6,66 foi usado, o ITVV foi capaz de distinguir pacientes em estágio C de B1 e B2 com uma sensibilidade de 70 por cento e uma especificidade de 77 por cento. Cães com DMVM cujo ITVV é menor que 6,66 são 30% mais propensos a evoluírem para ICC.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV